Segundo a Caixa, pagamento do auxílio emergencial para pais solteiros foi liberado para mais de 800 mil homens, com um valor entre R$ 600 a R$ 3 mil
De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 823,4 mil pais solteiros vão receber o pagamento retroativo de cotas adicionais das cinco primeiras parcelas do auxílio emergencial, que foram pagas entre os meses de abril e agosto de 2020. O pagamento foi autorizado por meio da publicação de uma Medida Provisória (MP), editada em 24 de dezembro, que liberou R$ 4,1 bilhões.
Os fundos serão pagos através do aplicativo Caixa Tem (disponível para Android e iOS) em uma conta poupança digital que foi utilizada para receber o auxílio de emergencial. Além disso, o status do subsídio pode ser consultado no site do Ministério da Cidadania.
Deve-se lembrar que o aplicativo pode ser usado para pagar contas domésticas (água, eletricidade, telefone, internet, entre outros), compras em estabelecimentos parceiros e transferências bancárias para outras contas correntes.
Cada um dos pais receberá entre R$600 e R$3.000, dependendo de quando começaram a pagar os benefícios da previdência social. Entretanto, não será mais possível solicitar a inclusão da assistência de emergência, pois o pagamento será feito somente àqueles que receberam as cinco primeiras contribuições de assistência de emergência em 2020.
Além disso, o pagamento de emergência não se aplicará a extensões do auxilio emergencial de R$300 que foram pagas entre setembro e dezembro de 2020, nem a pagamentos feitos em 2021.
Auxílio Emergencial: saiba mais sobre o benefício para pais solteiros
Em julho de 2020, o Presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou um projeto de lei elaborado pelos deputados da oposição que teria estendido o duplo benefício da ajuda de emergência criada durante a pandemia de Coovid-19 aos homens solteiros. Após o veto, somente chefes de família solteiros receberam pagamentos de R$1.200 (o dobro dos R$600 originais).
No dia 1º de julho do ano passado, o Congresso Nacional revogou o veto em uma sessão conjunta. Foi somente no final de 2021 que o governo apareceu sobre o assunto e emitiu um decreto suplementar prorrogando o benefício.
“Ao emitir a MP, o Estado brasileiro reafirma seus esforços para garantir a prestação regular de serviços e programas para a população em geral, especialmente para os mais vulneráveis, dando às instituições e agentes públicos acesso a ferramentas que possam mitigar os efeitos adversos da pandemia na sociedade brasileira”, disse o Palácio Presidencial, liberando a medida provisória.
Como consultar
Os beneficiários poderão consultar se vão ter direito ao complemento por meio do link https://consultaauxilio.cidadania.gov.br//consulta/#/.
Ali, é preciso colocar o CPF, nome completo, nome da mãe ou se tem mãe desconhecida e data de nascimento.
*Com informações da Agência Brasil